terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

VASCO ATROPELOU O FREGUES E MERECIA MAIS!

No primeiro clássico carioca do ano, o Vasco foi amplamente superior e venceu o Fluminense com gol de Luan, de pênalti. A equipe comandada por Cristóvão Borges jogou muito mal e, com a derrota, caiu para quinto lugar na tabela de classificação. Já a equipe cruzmaltina terminou a rodada em quarto.

Digamos que tenha sido a primeira GRANDE atuação cruzmaltina no ano em um jogo válido para se dizer como teste. Desde o início, o Vasco controlou as ações do jogo, dominando territorialmente e estrategicamente o adversário. Explicaremos como ocorreu esse domínio abaixo:

Desenho das equipes. Critério de posicionamento para auxiliar a compreensão do texto

O Fluminense veio a campo no tradicional 4-2-3-1 com a bola, com Jean e Édson na contenção da zaga, tentando organizar a saída de bola tricolor. A linha de três meias era formada por Vinícius centralizado, Marlone pelo lado esquerdo e Lucas Gomes pelo flanco direito. Fred era a referência no ataque. Sem a pelota, a equipe tricolor se organizava no 4-1-4-1, com Édson no entre-linhas, dando cobertura para a zaga. Jean se juntava a linha de meias que formaria com Vinícius, Marlone e Lucas Gomes. O Flu marcava em blocos baixos, era desorganizado e dava muitos espaços.

O Vasco veio notavelmente diferente dos jogos anteriores. Inicialmente estruturado no já visto 4-2-3-1, Doriva mudou um pouco o estilo da equipe. Sem Bernardo e Montoya, que desde o inicio da temporada vinham sendo escolhidos para serem os meias pelos lados, Doriva optou por um mais cadenciado Julio dos Santos pela direita e um mais agudo Rafael Silva na esquerda. E foram essas escolhas que ajudaram e muito no resultado positivo do jogo.

Um dos grandes problemas que a equipe mostrava nos jogos anteriores era a falta de criatividade e fluência nos momentos de organização ofensiva. A escolha por dois volantes pouco criativos e muito contidos (Serginho e Guinazu), somado a uma linha de 3 (Bernardo-Marcinho-Montoya) que possuía uma interação fraca (muito estática, com muitos erros na hora de decidir por passe/condução) e um atacante que pouco conseguia prender a linha defensiva (Rafael Silva) atrapalhava o jogo cruzmaltino. So que com os desfalques a coisa mudou.

A escolha por posicionar o paraguaio Julio dos Santos aberto a direita fez-se questionar o que o treinador queria com isso, já que era um jogador de "teórica" pouca dinâmica para a função. Provou-se totalmente o contrário. Inicialmente aberto, recuava para receber livre, confundia Giovani, que não sabia se o perseguia ou se ficava fixo a linha defensiva e abria espaços para que Madson viesse de trás ou então Marcinho pudesse aprofundar por ali, acionando-os na ultrapassagem. Condicionou o jogo vascaíno, temporizando as ações, alternando passes curtos com bolas longas nas costas do lateral esquerdo tricolor. Foi o jogador vascaíno que mais tempo ficou com a posse além dos zagueiros. Vejamos:

Quatro flagrantes de movimentação do Julio mais recuado abrindo vácuo para apoio de Madson

Ja nesse frame, um flagrante melhor. Julio dominando a saída pela direita, Madson aprofundando como ponta e Marcinho interior. Entrada de Julio facilitou o jogo de ataque ao espaço de Marcinho

Ja nos heatmaps acima, observe como Julio conseguiu condicionar o jogo de sua equipe. Compare o mapa de calor coletivo da equipe cruzmaltina (a esquerda) com o individual de Julio dos Santos (a direita). Bola circulando muito mais pelo seu setor. 

Já Rafael Silva á esquerda mais agudo foi uma outra boa cartada de Doriva. Sabendo que Yago, teórico substituto, possui notáveis dificuldades de recomposição, o treinador apostou em seu pupilo dos tempos de Ituano para aprofundar as ações por ali, encostar em Gilberto e Marcinho e perseguir individualmente/prender o apoio de Wellington Silva, lateral direito tricolor que vinha se destacando por ser bem agudo no ataque. Com isso, mais um ponto positivo para Doriva: Julio posicionado mais recuado a direita facilitava as transições defensivas quando alguém perdia a bola pelo lado esquerdo, já que com isso a linha de meio conseguia bascular forte para o lado da bola sem expor o lado oposto. Observe abaixo:

Julio bem contido a direita próximo aos volantes vascaínos . Ja Rafael, circulado, colado em Wellington Silva vigiando sua movimentação 


No campinho a direita, bola perdida no lado esquerdo, momento de transição defensiva. Linha de meio pendula (bascula) intensamente para o lado, com Guinazu fazendo o combate pela esquerda e Julio fecha junto com os volantes, muito devido a seu posicionamento mais recuado por ali. Observe no heatmap de Guinazu (direita) também o quanto ele participou pelo lado esquerdo!

Não podemos nos esquecer do estreante Gilberto, que entrou na frente exatamente no lugar que Rafael deixou, muito bem. Sabendo reter o central do lado que a pelota se encontrava, descaindo mais pela direita quando saía da área (natural pelo vácuo deixado por Julio dos Santos), acertando no pivô acionando bem quem vinha de trás e atacando as costas da defesa com desmarcações de ruptura. Foi inclusive num lance de movimentação assim que o juiz não marcou pênalti claro de Cavalieri em cima dele no primeiro tempo.

Mudanças a parte, o jogo se desenrolou com o Flu buscando o contragolpe e o Vasco partindo pra cima, propondo o jogo com qualidade. Até os 30’ da primeira etapa, o Vasco criou mais, teve mais posse de bola (52% a 48%), mais objetividade e intensidade. O Flu tinha dificuldades para sair jogando, tentando sair em contra-ataques. A marcação era muito frouxa, com muitos espaços para circulação livre do sistema ofensivo vascaíno.  Após a parada técnica e até os 30’, o Flu começou a sair um pouco, com muita lentidão e apoio dos laterais, um pouco com as ultrapassagens de Wellington Silva (muito mal no jogo) e Giovanni (também muito mal na partida). O Flu errava muitos passes na saída de bola e era muito desorganizado na fase defensiva. A transição ofensiva era lenta. O Vasco acertou 216 passes, enquanto o Flu só 197, com 43 erros. Os cruzmaltinos erraram 25.

O domínio da posse de bola também pode se explicar por números alem da porcentagem. Com Julio mais recuado e participando ativamente das ações centrais do jogo vascaíno, o Vasco ganhava o meio com uma superioridade de 4 (Julio, Serginho, Guinazu e Marcinho) x 3 (Edson, Jean e Vinicius). Os pontas tricolores tiveram pouca percepção de quando centralizar para ajudar a preencher o meio campo. Na esquerda, Giovani-Vinicius-Marlone no primeiro tempo ficaram perdidos defensivamente, já que a movimentação Julio abrindo espaço-Madson aprofundando como ponta foi difícil de ser entendida.

Flagrante de 3 x 2 na zona de criação do meio campo

Nos minutos finais da etapa inicial, o duelo ficou quente. Muitas faltas duras e entradas ríspidas. O juiz Luiz Antonio dos Santos ficou confuso e perdeu o controle da partida. O primeiro tempo acabou com um Fluminense sem profundidade nenhuma nas ações ofensivas e muito acuado pela equipe do Vasco. O pouco apoio dos laterais Wellington Silva e Giovani e o sumiço dos pontas Marlone e Lucas Gomes ajudou e muito para que o Vasco conseguisse ficar bem equilibrado defensivamente, nas suas já tão vistas duas linhas de quatro. Até por isso, Cristóvão logo tirou o segundo no intervalo para a entrada do garoto Gerson.


Linhas de quatro bem definidas, com Julio pela direita e Rafael pela esquerda

Já no segundo tempo, a equipe vascaína voltou ainda mais pilhada. Marcando mais forte a frente, buscava sufocar o tricolor ainda mais fundo no seu campo, o que era de certa forma bom e ajudou ainda mais no domínio com muitas roubadas de bola, mas gerava espaços. Wellington Silva até conseguiu encontrar alguma coisa no inicinho, mas foi pouquíssimo efetivo quando encontrou espaço. O Flu, que tinha como arma o apoio dos laterais, em péssima noite, não acertou nenhum cruzamento. A entrada de Kenedy no lugar de Marlone, deslocando Vinicius para a posiçao foi para tentar explorar as costas de Madson no apoio agudo por ali, porém elas estavam muito bem ocupadas por Serginho e Luan.

Heatmap de Madson mostrando a incisividade de seu apoio no lado direito. Durante a semana foi testado como ponta, enquanto Serginho se deslocava para a lateral direita e Julio virava o volante por ali. Estaria Doriva já pensando nesse movimento?

Heatmap de Luan (a esquerda) e Serginho (a direita), mostram como as costas do lateral/ponta direito Madson foram bem ocupadas

O jogo começou a ficar mais pegado do que já estava. O Fluminense apostava em lançamentos, mas teve pouco índice de acerto (16 certos para 22 erros, 42% de aproveitamento) As duas bolas na trave, vindas de bola parada, eram reflexo do numero volumoso de faltas do tricolor e consequência do bom trabalho ofensivo vascaíno. A mesma pegada possuía o Vasco, que correu risco de perder Guinazu expulso. Numa dividida com Wellington Silva, o lateral se deu mal e teve que sair para a entrada de Rafinha. Jean foi deslocado para ao seu posto

Vendo isso, Doriva logo colocou o veloz e arisco Yago no lugar de Rafael Silva para incomodar ainda mais o improvisado volante tricolor por ali. E deu certo. O jogo do Vasco passou a ser pelo lado esquerdo no final do jogo. Para reforçar ainda mais o jogo por ali, colocou John Cley no lugar de Marcinho, e instigou passes nas costas de Jean. Foi inclusive numa bola dessas que saiu a sequencia de escanteios que originou o penalti, que Luan converteu e deu a vitória pro cruzmaltino.


Após o gol, Vasco baixou as linhas e buscou os contragolpes com o trio da base. Flu tentou empatar no abafa, mas não surtiu efeito. Com apenas duas finalizações no gol, o Flu não incomodou o Vasco no primeiro clássico do ano. Ficou barato. O Vasco finalizou 5 vezes certas e aproveitou bem os espaços deixados pela equipe tricolor. Méritos do planejamento de Doriva, que ganhou em Julio dos Santos talvez, a peça que faltava para encaixar o meio até então pouco produtivo.

Fontes dos heatmaps e dos dados estatisticos: Footstats

Por Gabriel Daiha em conjunto com Daniel Barud




quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

A ESTREIA NO CARIOCA

Após duas derrotas seguidas para Flamengo e Sao Paulo no torneio de Manaus, Vasco viria para fazer sua estreia no Campeonato Carioca contra uma Cabofriense que já havia dado trabalho no ano anterior. Apesar dos resultados negativos, a equipe, ainda em formação após as diversas modificações ocorridas, mostrou ter um padrão tático e "vendeu caro" os seus jogos. Placares magros de 1 a 0 e 2 a 1, com diversos momentos de superioridade nos jogos foram a tônica dos jogos no norte do país.

Para o jogo da estreia, Doriva fez duas mudanças na equipe sem alterar a sua estrutura: 4-2-3-1, dessa vez com Madson na lateral direita e Serginho no meio ao lado de Lucas, nos lugares do improvisado Jean Patrick e de Sandro Silva, que não vinha bem. Mudanças prudentes que adicionaram e muito a equipe.

Estruturalmente, ambas jogavam de modo semelhante, mas com posturas COMPLETAMENTE diferentes.

Após uma rápida tentativa inicial de finalização da Cabofriense, sem perigo, Vasco passou a ter completo domínio territorial do jogo. Sufocava o adversário no campo deles, avançava suas linhas sem medo (ponto para Doriva que conseguiu acertar isso dos jogos de Manaus) e não deixava o time deles sair para tentar algo. A equipe opositora ficou exatos 10 minutos sem conseguir sair do próprio campo. Quando os vascaínos perdiam a bola, reagiam rápido, mudavam a mentalidade coletiva para recuperar a bola e logo tinham dois-três homens para tentar roubá-la. O jeito "caçador" da equipe foi uma coisa que se destacou e muito no jogo de domingo. Partidaça da dupla Serginho e Lucas!

Observe nos dois frames acima o posicionamento dos últimos defensores vascaínos na linha de meio de campo. Isso facilita que a pelota seja roubada mais a frente.

Ja nesse quarteto de frames, momentos de perda da posse que o Vasco rapidamente conseguia juntar muitos homens para reduzir o campo de ação do adversário tanto em espaço, como em tempo. Essa ação coletiva é denominada "pressing".

Pressing esse que tinha suas características bem definidas. Realizava-se na intermediária avançada, e de preferencia numa zona lateral, onde poderiam sufocar o adversário com facilidade devido a delimitacao do campo. Os jogadores se posicionavam inicialmente de modo a preencher o território central do campo para poder forçar que a saída adversária fosse pelo lado e quando o mesmo caía nessa armadilha em sair por ali, apertavam a marcação, negando todas as possíveis opções de passe rivais e pressionando o portador da bola. Os exemplos já dados acima e o abaixo pode mostrar isso bem!

Bernardo pressiona o portador que se encontra com a bola na lateral e os jogadores mais próximos anulam rapidamente as opções de passe mais prováveis. A linha lateral também auxilia e muito nesse momento, pois sufoca naturalmente o jogador rival.

Observe também o mapa de calor dos volantes e zagueiros vascaínos. Curiosamente, uma alta intensidade nos lados, onde se localizavam as armadilhas cruzmaltinas. Muitos desarmes e bolas recuperadas por ali por Rodrigo e Lucas na esquerda e Luan e Serginho pela direita. Bom recurso!

A equipe dominava o território, mas mostrava pouco poder de criação/finalização. O trio de meias (Bernardo, Montoya e Marcinho) centralizava para poder interagir, seja trocando passes, seja trocando posições, se movendo, mas pecavam na hora de decidir. A falta de entrosamento aliada a qualidade nas decisões um tanto duvidosas por parte dos dois primeiros embolou a meiuca e fez o time criar pouco. O último passe não entrava ou então os jogadores davam um drible a mais matando boas oportunidades de jogo. 


Acima, Montoya está com a bola e Madson faz a ultrapassagem. Teria muito espaço para poder cruzar em perigo ao gol adversário. Preferiu passar por dentro para Rafael, totalmente marcado. DECISÃO EQUIVOCADA!

Ja nessa sequencia de frames, Bernardo com bom espaço para decidir tem um Christiano subindo sem nenhuma oposição a frente. Bernardo preferiu o passe nas costas da defesa para Rafael, que tinha bem menos angulo (já que é destro) e ainda por cima estava impedido. DECISÃO EQUIVOCADA!

Esses dois frames acima também revelam uma arma que o Vasco pelo visto terá para esse ano: os laterais. Madson e Christiano apoiaram muito (mais um ponto para Doriva, laterais estavam muito presos em Manaus), dando profundidade pelos lados, fazendo ultrapassagens tanto por dentro como por fora. Além de ajudarem e muito a dar amplitude necessária a equipe, participavam ativamente dos contra-ataques. Com a ajuda dos meias abertos fixando os laterais por dentro (observe primeiro frame abaixo), eles ganhavam espaço para poder avançar e subir com tranquilidade.

Muito espaco para Christiano subir com tranquilidade

Jogada que poderia se repetir com mais frequência e que foi cantada aqui no blog antes: Montoya sai de dentro para fora arrastando o volante e abre espaço para apoio interior do lateral, no caso Christiano, que tem boa finalização. Chute dele trouxe perigo nesse lance

O primeiro tempo terminou com um Vasco sem sofrer dano algum, porem sem ameaçar tanto ao gol do rival. Os mapas de calor das equipes mostravam uma abissal ocupação do campo ofensivo por parte da equipe cruzmaltina (veja abaixo), que se superiorizava no numero de finalizações (10 a 3) e na posse de bola (57%). Para o segundo tempo, a equipe ja voltou com uma postura diferente.

Cabofriense afundada em seu campo defensivo com o ponto mais quente dentro da própria área


Vendo que precisava ser mais objetiva para chegar ao gol, a equipe cruzmaltina passou a ser mais rápida ainda. Buscou marcar ainda mais forte nos lados e ter mais chegada. Lucas passou a subir mais para apoiar os ataques e os meias abertos passaram a se movimentar mais. Foi assim que saiu o gol de Bernardo aos 7 minutos. Iniciação do ataque rival direcionado para a lateral, armadilha montada, roubada de bola de Montoya, busca da diagonal e passe mortal para Bernardo finalizar no outro lado. Um 1 a 0 ate o momento muito merecido. Siga os frames:

Rival direcionado para o lado, bola roubada, busca pelo centro para achar o lado débil da defesa. GOL!

Gol feito, Cabofriense reagiu com mudanças. Colocou o time mais para frente, tirando o volante Everton para colocar Gilcimar, atacante de área e tirou Jones para colocar Caca, meia veloz que entrou bem. Time se reorganizou num 4-3-1-2 bem diferente do inicial. Inicialmente a mudança surtiu pouco efeito, com o Vasco ainda sufocando muito o rival em seu próprio campo e ainda ameaçando em um contragolpe que quase saiu em gol com Rafael Silva.

So que na parada técnica, duas mudanças facilitaram a vida do time pequeno da Região dos Lagos: a entrada de Teti no lugar do lateral Amaral e a entrada de Yago no lugar de Montoya. Com isso, o meia Caca que tinha acabado de entrar foi jogar nas costas de Madson na direita e Arthur foi improvisado na lateral. Soma-se isso a entrada de um jogador com notáveis dificuldades de recompor pelo lado direito (Yago), criou-se uma mina de ouro para se explorar. A Cabofriense passou a explorar essa debilidade e trouxe perigo!

Repetir 4 vezes a demora para auxiliar na recomposição não pode. Isso trouxe muitos problemas e diversos 2 x 1 no nosso lado direito defensivo. Tem que trabalhar o garoto!

Mesmo que a ideia do treinador fosse a de abusar da velocidade do garoto da base vascaína, ela deveria ter sido feita com mais cuidado. Precisou-se fazer duas novas alterações para compensar a situação: colocou John Cley, mais responsável defensivamente, no lugar de um Bernardo cansado, e prendeu Jean Patrick na direita no lugar do também cansado Madson. Os contragolpes vascaínos continuaram ameaçando, como aconteceram nos lances em que John Cley e o próprio Yago perderam gols, mas isso expôs a equipe num momento onde se exigia cautela.

Demora de Yago trazia inferioridade numérica na direita

O segundo gol saiu tambem num contra-ataque, puxado por Serginho, chegando em John Cley, virada para Jean Patrick ajeitar para Marcinho bater. A bola desviou e enganou o goleiro, matando o jogo!

Vasco mostrou muitas virtudes, uma marcação muito interessante e acima de tudo, uma mentalidade muito guerreira na luta pela bola. Mantendo isso e aprimorando os defeitos, principalmente acertando essa linha de três meias quando estamos com a posse, que errou MUITO, poderemos ter bons frutos! 

OBS: Quinta tem caldeirão, e dia de jogo no caldeirão eh dia de analise com fotos direto do estadio. Vascoooo!